terça-feira, 27 de maio de 2014

Comunidades Virtuais


A comunidade virtual de aprendizagem é um espaço de interação de pessoas com os mesmos interesses. “Preece (2005) sugere que mais importante do que o conceito é o estudo dos comportamentos dos grupos online”, isto é esses comportamentos devem ser usados apenas para trocas de conhecimento. Não podemos esquecer que para a existência das comunidades necessitamos da tecnologia em computação e comunicação que nos proporciona acesso as redes, conhecimento técnico e científico e a aplicação deste conhecimento através de sua transformação no uso de ferramentas que seriam as comunidades. Temos várias comunidades de comunicação, como o facebook, twitter...também são redes com o objetivo de aprendizagem e trocas de conhecimento. Comunidade virtual também serve hoje, para conversar com pessoas que estão longe por ser uma forma de comunicação acessível a todos e em tempo real. A educação a distância cresceu muito em todo o mundo. A comodidade de estudar pelas decorrentes das novas Tecnologias da Informação e das Comunicações – TICs cada vez mais as pessoas vem utilizando essa modalidade para aperfeiçoamento. As instituições vêem nessa forma de educação um meio de facilitar o acesso ao conhecimento ampliando as oportunidades de trabalho e aprendizagem ao longo da vida. Curso: Redes de Aprendizagem

terça-feira, 20 de maio de 2014


Estou participando de um Curso sobre Redes de Aprendizagem.Recém iniciamos e já estou gostando muito por ser um assunto sobre a atualidade.

sábado, 7 de agosto de 2010

Educação à distância

Educação à distância.
A Educação à Distância não é um instrumento recente, temos registos dessa modalidade já no século XIX, teve seus caminhos pelo endereçamento postal, como o Instituto Nacional Brasileiro, o qual enviava seus conteúdos pelo correio, como na década de 70, aqui não existia Xerox fazíamos as provas sem colar. Para realizar as provas era necessário enviar os cadernos de estudos para depois receber as mesmas, realizadas, os cadernos eram devolvidos. Agora está modernizado, sendo seus cursos realizados à distância via Internet. Assim a educação à distância foi evoluindo e hoje temos a comodidade de estarmos sentados onde quisermos e na hora que desejar e estudando.
Não podemos esquecer que essa incorporação da internet em nossas vidas traz benefícios como a interação nas comunicações como compartilhamento das mesmas, mas sem o devido cuidado esse meio de comunicação pode tornar-se risco para o internauta. Refiro-me quanto ao acesso aos conteúdos, mesmos sendo de boa aparência. Não se corre o risco em cursos legalizados aos quais necessitamos de senha para acesso. Algum cuidado é necessário, sim, pois o plágio que acontece mesmo sendo de colegas de profissão.
Estamos vivenciando uma transformação dentro da educação. Graduação e pós Graduações são realizadas à distância, isso é uma transformação significativa para uma educação tradicional existente ainda hoje. Alguns olhos incrédulos são lançados a essa modalidade de educação e atualização profissional. Desconfiança sobre a veracidade dos cursos sem um “professor presencial” natural no ser humano, mas não aceitável ao educador do século XXI, este perfil precisa adequar-se ao que estamos vivenciando: a transformação da educação.
Sugiro um trabalho de: Onilza Borges Martins no endereço:
http://www.nead.ufpr.br/conteudo/artigos/experiencia_ead.pdf

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

RPG MATEMÁTICO
Tema do RPG:
Os desafios propostos serão definidos de acordo com as dificuldades de aprendizagem verificadas nos alunos. Tais como:
· Falta de concentração;
· Falta de reflexão;
· Falta de companheirismo.

Objetivos:
* Sanar dificuldades de aprendizagem em matemática;
* Desenvolver o raciocínio lógico matemático;
* Estimular a participação coletiva, buscando ajuda entre eles;
* Demonstrar que o estudo em equipes é uma forma gostosa de aprender;
* Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de comunicação, bem como o espírito crítico e criativo;
* Aplicar conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, nas atividades cotidianas, valorizando informações provenientes de diferentes fontes;
PERSONAGENS:
Alunos da 5ª série, com dificuldades de aprendizagem em matemática, inseguros, outros audaciosos, e aventureiros.
Como se desenrola a aventura:

Equipe A:.
Anelise: Calma e observadora;
Carine: ágil e pouca concentração;
Gabriel: educado, prático e reflexivo;
Paulo: prestativo mas não gosta de matemática;
Bruna: séria e egocêntrica;
Igor: Não gosta de matemática e não busca soluções.

Equipe B:
Milena: dedicada mas quer resolver sem pensar;
Thais: Quieta aparentemente e briguenta, gosta de matemática;
Elisa: Pacienciosa, dedicada, anda a cavalo;
Lhonardo: Imaturo, descuidado, gosta de arrumar atritos entre os colegas;
Wiliam: desconcentração total;
Iuri: não gosta de estudar mas muito carinhoso.
1. Formada duas equipes cada uma com 6 participantes;
2. A cada tarefa cumprida a equipe obterá 10 pontos;
3. Cada aluno terá um mapa dos pontos a serem visitados onde estarão as tarefas;
4. Cada dois alunos terá uma bússola;
5. Serão distribuídos pelo campo próximo da escola, várias bandeirinhas demarcando os pontos numerados de acordo com a quantidade de tarefas;
6. O local onde ocorrerá o RPG matemático é um campo parte limpo outro com árvores, uma antiga Estação Ferroviária, um córrego, com mata fechada;

7. Cada aluno deverá comparecer vestido adequadamente ( o uso de roupas novas não será permitido) para a participação na aventura;
8. No início a sensação dos alunos será de competição, mas ao longo das tarefas sentirão a necessidade da ajuda mútua;
9. Cada alunos levará caderno e lápis;
10. Se a equipe pular um ponto deverá retornar ao ponto de partida, perdendo os pontos conquistados;
11. Se as regras forem quebradas, as punições: perca dos pontos, retornar a pontos já percorridos;
11. A cada etapa resolvida corretamente serão atribuídos 10 pontos, mais os prêmios extras e a resposta deverá ficar junto ao ponto com as devidas identificações;
12. O prêmio será dado a equipe que primeiro resolver a tarefa; e no final todos serão vencedores, não existindo mais equipes e sim um grande grupo;


Largada para a aventura:
Todos os participantes reunidos no pátio da escola:
Atributos que as equipes deverão ter em primeiro lugar: companheirismo e coleguismo. Vejamos alguns exemplos:
Inteligência,interpretação, e carisma; 2. Companheirismo e coleguismo.
Dada a largada:
No ponto número 1, a tarefa é a seguinte:
Vão responder:
Equipe A: Gabriel e Paulo
Equipe B: Thais e Milena
Prêmio: Uma calculadora
Exemplo de uma das tarefas.
Surpresa no restaurante
Três amigos foram comer num restaurante e no final a conta deu R$30,00. Fizeram o seguinte: cada um deu dez reais. O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte:
- "Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$ 5,00 para eles"...
E entregou ao garçom cinco notas de R$ 1,00. O garçom, muito esperto, fez o seguinte: pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um dos amigos. No final cada um de nós pagou o seguinte: R$ 10,00 - R$ 1,00 que foi devolvido = R$ 9,00.
Logo, se cada um de nós gastou R$ 9,00, o que nós três gastamos juntos, foi R$ 27,00. E se o garçom pegou R$ 2,00 para ele, temos:
Nós: R$ 27,00
Garçom: R$ 2,00
TOTAL: R$ 29,00
Pergunta-se: onde foi parar o outro R$ 1,00 ???
Resposta 25+3= 28 +2=30
No ponto número 2 responda: vão responder:
Equipe A: Anelise e Carine.
Equipe B: Lhonardo e Elisa
Prêmio: Uma corda
Resumo de algumas regras.
No meio do caminho surgem problemas: Uma árvore está caída e precisa ser retirada, todos juntos resolverão a tarefa abaixo para que ganhe um cavalo que vai puxar a árvore com o auxílio da corda, alguém precisa saber andar a cavalo. Elisa terá essa atribuição.

Será escolhido entre eles dois colegas que coordenará a tarefa.
O material para a atividade encontra-se dentro de uma caixa e para abri-la existe um molho de chaves contendo 20 chaves e vocês terão apenas 2 minutos para abrir. O tempo será marcado por um professor que estará ali.Caso o tempo se esgote todos deverão voltar ao ponto 2 onde estará a punição para o grupo, que será: caso concluam a tarefa o prêmio será o perdão num novo erro caso ocorra.
Para chegar ao outro ponto existe um córrego para atravessar, no entanto não poderão molhar os pés. Não será permitido quebrar galhos para usar na travessia. Para poder usar uma árvore que caiu com o vento, todos farão a explicação escrita e identificada do problema abaixo, com um tempo de 5 minutos e entreguar ao professor que estará no ponto.
Chegando ao ponto a tarefa consiste em analisar e resolver.
Irão coordenar:
Bruna, Igor, Wilian e Iuri.

A conclusão do jogo se dará após todas tarefas cumpridas e que haja satisfação dos alunos bem como aprendizagem significativa.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Com o que sonham os alunos?

“Sonho que se sonha sóé só um sonho que se sonha só,mas sonho que se sonha junto é realidade.”Raul Seixas
Tecnologia é um recurso que faz sonhar. Quando vemos uma novidade tecnológica, ficamos fascinados, imaginando o que poderíamos fazer com aquele recurso. Também pensamos como será o futuro, agora que o presente parece estar tão diferente.
Mais ou menos 30 anos atrás, Seymour Papert já teve seus sonhos a respeito dos efeitos da informática sobre a Educação. Imaginava os computadores pessoais como ferramentas de aprendizagem. Para ele, “o computador é importante por dar autonomia intelectual ao aprendiz a partir dos primeiros anos de escolarização e, assim, tornar a criança menos dependente de adultos como provedores de informação. Ademais, para ser eficaz na escola, o computador, segundo Papert, deveria ser como livro e caderno, sempre disponíveis” (Cysneiros, 2008).
Exatamente agora que vislumbramos a possibilidade de cada aluno ter seu próprio computador, resolvemos descobrir com o que sonham as crianças quando o assunto é tecnologia e Educação. Aproveitamos o momento do fascínio dos alunos de 10 anos de uma escola pública e de duas escolas particulares de dois estados brasileiros diante da presença constante do computador em sala de aula para lhes perguntar como imaginam as escolas do futuro. Os resultados revelam uma compreensão profunda a respeito da função da tecnologia para a Educação.
A primeira reação dos alunos que tiveram a surpresa de ter um computador à sua disposição na sala de aula, algo que nunca haviam presenciado, foi pensar em outros recursos que poderiam fazer parte da sua rotina escolar. Na sua imaginação, colocam computadores nos mais variados locais da sala de aula. Imaginam máquinas fantásticas, elevadores ultrapossantes e muitas outras geringonças elaboradas. Os alunos também pensam nas outras crianças que ainda não têm computadores para usar nas aulas e mencionam que será bom quando todas puderem ter um computador para si na escola. Na sua imaginação, é muito simples cada criança ter o seu.
Dando mais liberdade aos seus sonhos, os alunos aproveitam para retirar da sala de aula aquilo que lhes desagrada. Eliminam o quadro-de-giz e colocam um superlaptop em seu lugar. Um sonho bem próximo da lousa digital, que já foi criada em outros sonhos. Já os alunos mais pé-no-chão eliminam cadernos e borrachas, exatamente o material que adoraram deixar de lado enquanto usavam os computadores. Percebe-se que sonham com trabalhos escolares mais bem acabados, sem pó de giz, sem textos e desenhos rascunhados, sem re-escrituras e re-facções, mas com edição.
O mais interessante é que, pensando um pouco mais, os alunos descobrem que a Educação não se limita à instalação de equipamentos maravilhosos na escola. Lembram-se de outros aspectos humanos ligados a ela, que definitivamente não sairiam da escola mais equipada do mundo: professores, colegas e aula de Educação Física. Essa constatação revela que, mesmo com a experiência de uso de computadores individuais, os alunos não idealizam um processo educativo individualista ou sedentário.
Por fim, os estudantes revelam o que melhoraria na escola com a tecnologia. Esse é o aspecto mais revelador do seu sonho, pois aponta para a experiência que efetivamente tiveram com a tecnologia e que imaginam que será potencializada no futuro. A grande maioria dos alunos acredita que, com tecnologia, haverá mais aprendizagem. A tecnologia também é associada a alunos mais alegres e a uma escola mais divertida, avançada, inteligente, criativa e interessante.
Os alunos de escolas públicas acrescentam que as escolas serão mais bonitas e prepararão para o mundo profissional. Acima de tudo, afirmam que são eles que vão fazer todas essas mudanças acontecerem e pretendem ser professores nessa nova escola.
De fato, este mundo de sonho realmente experimentado por 150 crianças está muito próximo daquele imaginado pelos grandes pensadores da Educação durante os últimos séculos. Um mundo repleto de aprendizagem, que é o principal papel da escola, e com muita interação, alegria e criatividade.

Minha escola

Uma reflexão sobre a educação atual e a tarefa de educar

Educar uma pessoa na atualidade é algo muito complicado. O educar de antigamente não é o mesmo de hoje em dia, pois os interesses e principalmente os meios de comunicação enfatizam outras coisas mais importantes do que se ter educação. Na verdade, ter educação é ser inserido na sociedade de uma maneira pré-definida, onde não sejam feridos alguns princípios, valores e concepções. Tais princípios são trazidos de outrora, claramente definidos como de interesse para uma organização social. Não se pode, de maneira alguma fugir disso, fazendo de conta que a escola não possui esse papel de inserção social. Ela possui sim esse papel, de encaminhar as pessoas à vida e à convivência social, de uma maneira adequada ao sistema.Educar perpassa por várias linhas, nem sempre visíveis, porém ficam para sempre incutidas naquele que está ali apreendendo. Por isso, a responsabilidade clara que o professor tem em ajudar o aluno nesse processo de inserção e, até pode-se dizer como sendo uma adaptação necessária à sobrevivência. Nosso papel permeia algo muito holístico, além daquilo que vemos, além daquilo que podemos tocar. Precisamos sentir o presente para que se possa ter um futuro mais completo como seres humanos, em sua plenitude como meio ambiente integrante e não somente como metros quadrados de espaço de vida.Nessa linha de pensamento, somos livres para assimilar o que quisermos, porém se ninguém nos mostrar o que é adequado, interessante, como saberemos que caminho ou caminhos seguir? Então, não é difícil entender que precisamos sim mostrar caminhos e levar algo muito maior do que conteúdos para uma sala de aula. É ensinar a viver e a respeitar tudo que nos cerca, é caminhar junto, transpor barreiras, correr em círculos muitas vezes para chegar-se a alguma conclusão, dar e receber liberdade com responsabilidade, aceitar os possíveis erros e seguir sempre com motivação e humildade.É isso que queremos, e precisamos, viver e conviver de maneira educada, abrangente, pois somente havendo essa troca é que se poderá adquirir qualidade de vida.Talvez sejam muito utópicos esses pensamentos, mas se não tivermos a utopia acabam-se os sonhos, precisamos dessa esperança constante, que um mundo melhor é possível, basta tê-lo como uma bandeira hasteada em nosso currículo orgânico.Pensar, aprender, voltar, repensar e reaprender são ações surpreendentemente usadas por nós professores. É como se fosse uma mágica, surgem novas idéias, novos pensamentos, novas alternativas, novos saberes e são por nós saboreados e quase sempre experimentados de uma maneira extasiante! São geralmente experimentados na intenção de um acontecimento inédito e quando nos deparamos com o final, voltamos e refazemos tudo de novo, sempre pensando no melhor para nosso aluno, naquilo tudo que podemos oferecer para que ele construa sua autonomia, uma certa mistura de ingredientes pedagógicos eu diria - e com aquele sabor inexplicável de tarefa cumprida momentaneamente.A expectativa em relação a inserção social e posterior adaptação ao sistema é o que podemos então chamar de educação e esse provavelmente seja o nosso papel, que apesar de desafiador, é provisório, resta-nos então mediar esse caminho de certezas provisórias como diria o nosso grande mestre Paulo Freire.